Ontem, Lisboa encheu-se de homenagens ao Senhor do Adeus.
Coisas pequeninas que me fazem acreditar que as pessoas são ainda pessoas, apesar da crítica fácil.
Não é por não conhecermos uma pessoa profundamente que não podemos ficar tristes por ela partir. Não é por não conhecermos uma pessoa profundamente que não podemos não gostar dela.
Felizmente ainda há pessoas de coração fácil.
Eu não conhecia O Senhor do Adeus. Eu não sabia sequer que se chamava João Manuel Serra, que nasceu em 1931 ou que gostava de cinema. A crítica é fácil. Mas eu gosto dele, gosto da ideia que está associada àquela pessoa simpática que partilhava a sua vida com os outros. E vou-me recordar. E lembrarmo-nos das pessoas faz com que elas permaneçam vivas.
Até sempre Homem do Saldanha.
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